O Choque de Ideias desta edição debruça-se sobre a seguinte questão: Quem dará um melhor Primeiro-Ministro?
Pedro Nuno Santos
Acredito que Pedro Nuno Santos é o homem certo para o cargo de Primeiro-Ministro de Portugal. Foi, aliás, com convicção e entusiasmo que manifestei publicamente o meu apoio à sua candidatura ao cargo de Secretário-Geral do Partido Socialista. Entendo ser a única figura capaz de dar, por um lado, continuidade à transformação que temos testemunhado em Portugal nos últimos 8 anos e de, simultaneamente, proporcionar um novo rumo à política nacional para construir a visão do “Portugal Inteiro” que defende.
O seu contributo ativo para o desenvolvimento de soluções inovadoras no panorama político português, como os acordos parlamentares que derrubaram o muro erguido com os partidos à Esquerda do Partido Socialista, foi notável e de um enorme sucesso. Por outro lado, noutras vertentes da sua ação governativa, com as pastas das Infraestruturas ou da Habitação, Pedro Nuno Santos demonstrou ser um homem de convicções profundas e de uma determinação inabalável, sempre focado em assegurar que Portugal não ficasse à margem das oportunidades que o futuro apresenta e que conseguisse, dessa forma, apanhar o “comboio” do progresso.
Ao longo da sua carreira política, Pedro Nuno Santos destaca-se como um fervoroso defensor do Estado Social, património fundamental da liberdade e projeto pelo qual o Partido Socialista se tem esforçado em edificar ao longo da nossa democracia. Quando Pedro Nuno defende a valorização e respeito pela classe docente, está a defender a Escola Pública. Quando Pedro Nuno procura encontrar pontos de entendimento com os profissionais de saúde sobre a sua carreira e remuneração, está preocupado com o estado do Serviço Nacional de Saúde. Hoje, mais do que nunca, o país precisa de um líder disposto a travar essas batalhas, a travar um combate incansável contra aqueles apostados em desmantelar o que demorou tanto a construir.
Também na sua passagem pela nossa casa comum – a Juventude Socialista –revelou ser um socialista na plenitude do seu significado. Foi com a sua liderança que alcançamos conquistas que muito honram a história da nossa estrutura, como a legalização/despenalização da IVG (interrupção voluntária da gravidez), ou como a legalização do casamento por pessoas do mesmo sexo. Pedro Nuno foi protagonista dos momentos mais marcantes em termos de tomadas de posição pública, como quando disponibilizou, em nome da JS, uma embarcação para mulheres que quisessem visitar o “barco do aborto”, mesmo contra as decisões do Governo PSD/CDS de então. Fez tudo isso com a frontalidade e convicção que todos lhe conhecemos e, sobretudo, com a certeza de que este era o caminho irreversível para a construção de uma sociedade portuguesa cada vez mais moderna, progressista e de esquerda.
Chegou o momento de o Partido Socialista, de forma clara e fiel aos seus princípios fundadores, com sentido de autocrítica, se dispor a renovar, para voltar a ser um garante de estabilidade alicerçada na verdadeira social-democracia. Nestes tempos extraordinários, nos quais o PS se encontra fortemente mobilizado na luta contra uma extrema-direita em ascensão, é imperativo contar com um líder dotado de um pensamento político sólido e com um compromisso de futuro para o país. Pedro Nuno Santos personifica de forma clara, a meu ver, todos esses pressupostos.
Assim, é com total confiança no compromisso, visão e competência do Pedro Nuno Santos que confio que, sob a sua liderança, o Partido Socialista continuará a desempenhar um papel crucial na construção de um Portugal mais forte, mais justo e realmente livre.
Hugo Teixeira
Secretário-Geral Adjunto da Juventude Socialista
José Luís Carneiro
A eleição que se azivinha não determina apenas quem será o candidato e potencial Primeiro-Ministro. Este é o momento de eleger o líder que connosco enfrentará as eleições Regionais dos Açores de fevereiro, as eleições Europeias em junho e as eleições autárquicas em setembro de 2025.
Para liderar o PS nesses desafios e, em simultâneo, liderar o país, José Luís Carneiro é o candidato que nos aproxima daquilo que queremos ser: um Partido autónomo, com flexibilidade de diálogo, mas com agenda própria, próximo das populações e defensor dos direitos, liberdades e garantias conquistados em 50 anos de abril.
José Luís Carneiro é o melhor candidato a Primeiro-Ministro, desde logo, pelo que nos dá a conhecer de si a sua experiência política. Conhece bem as lides autárquicas, pois “estreou-se” com menos de 30 anos enquanto Vereador na oposição da Câmara Municipal de Baião e Presidente eleito aos 34, com manifesta confiança dos munícipes a cada renovação de mandato – o último, com 71%.
Conhece bem a dinâmica parlamentar e governativa, tendo sido Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do Partido Socialista aos 29 anos, deputado à Assembleia da República e Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. É hoje o Ministro da Administração Interna.
Dizia Mário Soares que “um político assume-se”. Dentro deste percurso imaculado, José Luís Carneiro assumiu-se sempre como um político capaz. Um político que teve a coragem de enfrentar os vários desafios, a perseverança de não desistir e a capacidade de dialogar e fazer pontes entre as várias frentes. É reconhecida a resiliência, a competência, rigor, responsabilidade, capacidade de trabalho e dedicação desejada para um PM.
Neste contexto de incerteza geopolítica, ascensão da extrema-direita e perda de confiança nas instituições democráticas, José Luís Carneiro eleva a fasquia e transmite a confiança necessária a todos os Portugueses, tendo um perfil de seriedade que garante a estabilidade governativa em todos os cenários oriundos das eleições legislativas. Com ele está o garante da continuidade das políticas públicas progressistas que o PS tem vindo a colocar na agenda do país e da Europa.
Catarina Silva
Membro do Secretariado Nacional da Juventude Socialista